Protocolo de Ensaio nº 44

Protocolo dia 19/11

Combinamos de nos encontrar  às 19h na estação, como sempre. Ao entrar percebo o vento frio e forte que arrastava as folhas desprendidas das inúmeras árvores plantadas na estação, sugeriam um bucolismo em oposição ao som metálico dos escapamentos de carros e motos a passarem nas largas avenidas em volta.
 Embora o parágrafo acima tenha o conteúdo e a forma característica de outro membro do grupo, devo avisar que este protocolo está sendo escrito por mim, Eduardo. A inversão na ordem dos protocolos se justifica com o seguinte argumento: nós não achamos adequado que a organizadora do encontro desta semana escrevesse também o protocolo. Desta forma assumo o lugar dela para narrar os acontecimentos deste final de semana. Enfim, vamos ao que interessa!
Combinamos de nos encontrar  às 19h na estação... árvores... som metálico.. até que se aproxima aquela que seria a condutora do dia, vestindo um tom de laranja que, num dia ensolarado, certamente ofuscaria a todos que estavam na Paulista. Quando soube que Wilma planejaria as atividades, pensei: ou será balé ou teremos lições de como “meter um louco” nos encontros de domingo de manhã. A confirmação só viria depois,  antes tínhamos  que procurar um espaço adequado.
Como todos sabem, fomos severamente censurados por uma demonstração de afeto   ( sim leitor, estas coisas ainda acontecem por aqui)  e, desde então, temos improvisado locais para os encontros. Caminhamos  então pelas ruas perfumadas, pelas grandes Magnólias plantadas no caminho até a casa dos Libardi e, ao chegarmos, pude ter certeza: Wilma nos ensinaria balé clássico.
Acho que um dos traços deste grupo é que metade de nós carrega no corpo a agilidade trazida pelos variados tipos de dança que participaram ou participam. Djeisa, Neriane e Cobra não tiveram dificuldades em colocar os pés em primeira, segunda ou terceira posição. Os outros? Bem, tentaram...
Devo destacar também  a dedicação de Matteus Cobra, uma vez que o rapaz se empenhou como “nunca antes na história deste país”. Magnetizado pelos pés e braços da condutora, acompanhou cada movimento falando apenas quando tinha dúvida.
Admito que senti  a ausência de Samuel. Ele tornaria a oficina muito mais agradável, divertida e creio não precisar descrever o motivo. Se você, leitor, ainda não entendeu o porquê, feche os olhos e imagine Samuel fazendo os exercícios na barra ou os saltos. Imaginou? Pois bem...
Por fim agradeço a Wilma pela experiência que, evidentemente, será a única.

Domingo, 20/11

Samuel resolveu unir o útil ao agradável  e, por ser este o seu dia de condutor, pediu para que fossemos a finalização de seu trabalho com Oshh Fofoshhh no Colégio Piracicabano. Ele, junto com Djeisa, Neriane, Cobra e Elias e o cochicho na coxia apresentaram a cenas em que vinham trabalhando. Eu, Reisla e Augusto assistimos.
Depois eles cantaram algumas musicas e aí sim fomos surpreendidos por Elias Lima - o violeiro que, na maior elegância, sacou o violão, tocou  e cantou “Pra não dizer que não falei das flores” afinadíssimo! 
Enfim, este foi nosso final de semana. Salut e até domingo!
                                                                                                             
                                                                                                                EDUARDO

Protocolo de Ensaio nº 43

                                               Sábado 12/11/11
Condução: Elias Lima

Sentados no gramado da Estação da Paulista, no centro da roda o condutor coloca um tijolo que fica ali, até o final da construção do encontro.
A discussão começa a partir da leitura do texto. Cada um se impõe a cada cena, e discuti sobre o que acha sobre o que imagina de onde possa ser a apresentação.
Du diz – Talvez sala 2
Cobra acha que poderia fazer uma instalação antes do espetáculo, mas não em palco Italiano.
Neriane pensa em uma cena fora do espetáculo. Talvez lamparina, lampião, fumaça, vela.
A primeira cena dessem do automóvel, segue para a sala de reunião, luz na planta sobre o prédio, gelo deretido no copo com whisky quase vazio.
Cena II
Talvez cada cena, em um espaço diferente onde o público se movimentasse, ou talvez não fosse necessário fazer algumas cenas escritas do texto e sim modificá-las.
Exatamente em cena VII, aparece um bêbado no meio da roda, senta conosco, e pedi um toxico... Mulher da noite e mulher da vida, ele gosta e ri da cena.


Inicia o nosso Domingo do dia 13/11 no Engenho Central, num espaço aberto em roda com a condução do nosso parceiro Matteus Cobra, temos inicio a arte dos origamis.
Aprendemos as dobras no papel, e marcamos com os dedos, a primeira etapa até que não estava difícil, fizemos um bonito coração.
Quando partimos para a segunda etapa... Assim como quem não quer nada, me aparece um novo bêbado... Parece incrível, acho que o forfezinho está esbanjando simpatia hehehe
Molhado com a água do rio, quem não tem colírio usa óculos escuro, senta conosco e inicia as dobras do papel e cria sua arte, quanto a nós estamos criando um sapinho, que por sinal só alguns pulavam pra frente.
O melhor nadador morreu nadando, mais eu não tenho medo, porque confio em Deus (Tchau) ele se foi...
Porque  que es tan difícil escribir lo que se tiene que analizar?
Continuamos com alguns jogos, fizemos um jogo de pular do qual o grupo ainda juntos não fizeram, finalizamos com o gingado da capoeira.  



                                                                                      Reisla Cacique                             

                                                                              

Protocolo de Ensaio nº 42

Eu caminhava entre verticais folhagens que se cruzavam e entrelaçavam, ofuscando meus olhos do vasto horizonte... Ontem estive lá novamente e percebi que as folhagens nas quais outrora eu me sentia perdida já não são mais as mesmas e nem mesmo eu.


Piracicaba, 05 de novembro de 2011
                                                               
No encontro de hoje (sábado) levantamos várias questões a conversar. Pontuamos que seria um bom momento para colocarmos os protocolos em ordem e fazer algumas considerações sobre o FENTEPIRA. Encontramo-nos na Rotisserie do Samuel a fim de realizar o que nos propusemos.
Batemos um papo descontraído e iniciamos os protocolos, nos preocupamos em ajudar os colegas que estavam com os protocolos atrasados a organizar as ideias e a lembrar dos fatos que não poderíamos deixar de relatar, do que havíamos feito durante os ensaios...
Essa primeira etapa se prolongou tanto que ficamos até às 23h no espaço e não conseguimos discutir sobre o Festival. Ao final postamos esses protocolos e lemos juntos. O grande Elias estava presente, nos acompanhando e acrescentando nossas discussões. Recebemos também a ligação do Felipe (diretor) nos perguntando como estávamos – fiquei contente, estou com saudade! É bom saber que não estamos desamparados.
Acertamos os detalhes do que encontro de amanhã e nos despedimos.

Piracicaba, 06 de novembro de 2011

Hoje sim discutimos o FENTEPIRA e muitas outras coisas... que fazem parte do significado de COLETIVO que somos. Falamos sobre nossas questões administrativas e de nossos anseios e posicionamentos, pensamentos individuais e coletivos. O encontro foi na área de lazer da rua do porto, com a presença do Elias. Iniciamos falando do Festival, primeiro dos espetáculos assistidos e depois da nossa participação com as cenas extraídas do texto “Eles não usam black-tie”. Os espetáculos que nos trouxeram grandes aprendizados foram fomento para nossas articulações, entre eles estão “À meia noite um solo de sax na minha cabeça”, de Mário Bortolotto; “Kabul” e “Primus”. Percebemos o quanto o Festival tem sido importante e sempre uma oportunidade única de troca e aprendizado – umas das observações feitas por nós é que o bate papo (pós espetáculo) é quase que um espetáculo a parte e um rico momento permeado de conhecimento ao qual devemos prestigiar e valorizar muito. Conforme nossas experiências se ampliam percebemos o quanto a maturidade permite que enxerguemos coisas para as coisas não olhávamos antes.
Quanto às nossas apresentações na mostra paralela, no geral, achamos que não foram tão boas quanto a participação no Pirateatrando e conseguimos diagnosticar os motivos. Particularmente eu e Du achamos que nossa cena aconteceu, e de uma forma gostosa (mais isso foi nosso posicionamento enquanto dupla). Bem, um dos motivos que levantamos foi o zelo/cuidado que a organização do Festival não teve conosco, aconteceu em mais de uma de nossas apresentações... Não estávamos preparados para iniciar e tinham nos anunciado, ninguém veio nos perguntar se estávamos prontos para começar, se precisávamos de alguma coisa. Nos dias em que chegamos bem adiantados, tivemos que esperar fora do teatro para adentramos e prepararmos a cena. Houve também uma mudança inesperada do local da apresentação em um dos dias, por conta de que o teatro estava sem energia, no entanto, ninguém se lembrou de nos comunicar, nós que tivemos que procurar a organização para saber dos procedimentos. Ficamos um pouco chateados com esses “pequenos detalhes”. O Festival teve todo um zelo com a mostra oficial e a paralela ficou um pouco descuidada – esse foi um dos pontos negativos apontados por nós. Fomos convidados a participar e não fomos valorizados como parte da programação.
Finalizamos essa troca de ideias nos lembrando que as experiências são sempre válidas, portanto concluímos que valeu a pena sim.
Partimos para o cronograma. Nossa ideia inicial era organizar os dias que estavam por vir até o final desse ano, pois já tínhamos as datas, porém não o ‘o que fazer’. Como quase não teremos a presença dos nossos orientadores nos próximos finais de semana, decidimos que tínhamos que nos programar quanto às atividades. Surgiram várias ideias, uma delas foi montar propostas de cenas em cima do texto do Comurba; outra foi de nos aproximar do texto de uma “forma indireta”, que seria através de outras dramaturgias, literaturas, filmes etc. que pudessem nos levar para um universo mais amplo, tendo como ponto de partida a dramaturgia do Comurba; cogitamos também do grupo participar das oficinas da paixão e realizar nossos encontros no horário oposto. Então, alguns se opuseram a essas ideias, por conta de talvez iniciarmos um processo e termos que interrompê-lo com a chegada das férias. Uma das sugestões, acatada então por todo o grupo, foi que cada um de nós assumisse um dos encontros para conduzir, inclusive o Elias, com atividades, exercícios que cada um irá propor. Fechamos dessa forma. E o cronograma ficou assim:

SÁBADOS:
12/11 – Condução de Elias
19/11 – Condução de Wilma
26/11 – Condução de Eduardo
03/12 – Condução de Reisla
10/12 – Condução de Neriane
17/12 – Espetáculo “Viúva, porém honesta”

DOMINGOS:
13/11 – Condução de Cobra
20/11 – Condução de Augusto
27/11 – Condução de Samuel
04/12 – Condução de Djeisa
11/12 – Fechamento na chácara
18/12 – Espetáculo “Viúva, porém honesta

O ponto final do encontro foi pensarmos em formas de angariar fundos para o grupo o ano que vem, já bolando algumas alternativas (agendada previamente) a serem colocadas em prática ao longo do ano. Decidimos que deveríamos fazer um cronograma anual para isso também e, portanto, até o término desse ano já teremos essa questão fechada.
Percebemos que deixamos um pouco de lado nossas questões administrativas e isso têm nos prejudicado significativamente.
Chegamos à conclusão de que as reuniões são necessárias e que precisamos rever também algumas posturas do coletivo.
Para terminar o sábado, combinamos de assistir o espetáculo “Concerto de Ispinho e Fulô”, da Cia Do Tijolo, mas só eu, Cobra, Elias e Denilson conseguimos ver, o restante ficou para fora. Os ingressos eram limitados e às 19h já não tinha mais nenhum, a fila dos ‘sem ingresso’ estava imensa, tanto quanto a fila dos ‘com’. Eu achei realmente uma pena, porque muita gente ficou esperando uma hora na fila e tiveram que ir embora. Foi um lindo espetáculo! Acredito que mais essa questão deveria ser pensada pela organização do Festival, para que todo o público pudesse ser acolhido. Acredito que a tendência é que o FENTEPIRA conquiste renome no decorrer dos anos, levando mais pessoas ao teatro, e tudo que fica maior exige maiores trabalhos, mudanças e novas ideias. Meus queridos do Forfezinho, eu queria muito que todos vocês tivessem assistido.
Por hora não tenho mais nada a dizer, só que a reflexão faça parte sempre do dia a dia de cada um de nós. Um beijo,
                                                                          
                                                                   Neriane.


Neste sábado nós sete (Cobra se ausentou) mais Thaís e Jefferson nos encontramos no Municipal para participarmos do FENTEPIRA – evento que, diga-se de passagem, foi pessimamente organizado. O espetáculo começou às 20h e, embora fosse limitado a 100 pessoas, todos nós pudemos entrar e acompanhar o trabalho da PH2 que tinha como base a Orestéia. Interessante? Pois bem...

Assistir Átridas foi como estar em frente a uma linda natureza morta: um bonito exercício da técnica, da utilização do espaço, da harmonia, do ritmo... e só.  Se o teatro, assim como quase toda a arte, só se justifica quando em contato com o público o que dizer de um trabalho que excluiu boa parte da plateia?  Alguém entendeu o que estava acontecendo no palco? Enfim, um desperdício.

No domingo de manhã ensaiamos as ceninhas a serem apresentadas com a Thais, mas não sem antes aquecer e pular a já dominada corda. Depois assistimos a Canteiros, espetáculo de rua apresentado ao lado do casarão do turismo.  Pelo menos este eu entendi e achei muito mais interessante. 
                                                                                                               Du!
Postado por Grupo FORFEZIN           

Protocolo de Ensaio nº 40

            Sábado – 22 de outubro
Encontramos-nos no gramado da estação. Ninguém queria ser o primeiro a encarar o guarda. Ainda estávamos tomando coragem quando Elias chegou... Ufa! Todos para dentro e mãos à obra!!!
Começamos com um aquecimento leve conduzido pelo Cobra, depois dividimos as duplas de Chiquinhos e Terezinhas, que trabalharam livremente. Como nós somos bem diferentes os trabalhos também seguiram assim. Augusto e eu só conversamos, lembrando-nos da cena, do que havia sido sugerido pelo diretor no dia da nossa apresentação e decidindo as mudanças que faríamos para a participação no FENTEPIRA. As outras duplas seguiram ensaiando e parando, revendo as cenas.
Esse encontro foi curtinho e deixamos para mostrar as cenas aos colegas no domingo, de acordo com a orientação do Diretor na semana anterior. Era aniversário do Samuel e nós dois combinamos com o grupo de sairmos mais cedo para comemorarmos. Além disso, só pudemos adentrar o espaço porque o Elias estava lá e ele teria que sair às 21h também, pois tinha um compromisso, o que encerrava nosso período de utilização do espaço.
Feitas as considerações finais, nos despedimos e acertamos o horário para o encontro do dia seguinte.


Domingo – 23 de outubro

Finalmente chegou o dia de sermos conduzidos pelo ator premiado, que tem DRT, o consagrado... ELIAS LIMA!!! E ele cobrou caro.... fomos explorados em nossos dotes artísticos: alongamos, aquecemos, jogamos (jogos teatrais, é claro) e cantamos.... rsrsrs... O tempo era curto, mas foi muito bem administrado pelo nosso condutor. Aliás, ele foi bastante generoso e nos deixou num estado apropriado para elaboração da cena. No último exercício caminhamos pelo espaço, variando os tempos e os níveis, explorando o texto e trocando sapatos, que eram a ferramenta condutora da prática. Tínhamos que lembrar o texto, olhar para os amigos, pegar o sapato e passá-lo adiante...
Passada essa preparação, nos dividimos em duplas para trabalharmos o que havíamos combinado no dia anterior. Ao compartilharmos as cenas, expusemos também nossa opinião a respeito do que vimos. Como todos foram generosos e respeitosos, foi possível reapresentar as cenas, dentro das sugestões dos colegas, experimentando as novas possibilidades.
Depois disso compartilhamos uma opinião geral, fizemos as considerações finais e nos despedimos. Ah, as meninas combinaram de manter o figurino. Os meninos nem tocaram no assunto procrastinando a decisão para a última hora mais uma vez.

                                                                       Djeisa Salgado



Protocolo de Ensaio nº 39

Protocolo do dia 15/10 (sábado):

   Fui o primeiro a chegar sob chuva, que começou a piorar logo após eu conseguir o abrigo da estação (ufa ainda bem), logo em seguida chegou a maioria (Thaís, Sassá, Samuel e Djeisa), e não tão distante no fusquinha "vermelho charmoso" Reisla. Djeisa foi conversar com o responsável, pois ainda estávamos sob "suspeita" devido ao fato ocorrido. Ok. Conseguimos entrar. Thaís iniciou falando que haveria uma reunião no domingo (16) para termos uma conclusão efetiva do "fato ocorrido", juntando 'acusador' e 'réus' e a 'juíza'. Ao fim da conversa Eduardo chega (bem eu tenho que fazer este apontamento “cof cof” não parecia que ele tinha ido para o ensaio, o rapaz estava produzido =D, Du Malandro!!!) e começamos o ensaio (com a ausência de Augusto e Wilma, não pensem que não notamos, capiche?! ).
 Thaís nos passou um exercício interessante de usar os nossos "apoios", ou seja , como seria se movimentar usando a cabeça como guia, ou que tal o cotovelo? Pois bem pesquisamos mais e cada um  escolheu uma parte (Reisla: cotovelos, Du: coluna, Djeisa: barriga, Sassá: tronco, Neriane: quadril e eu: cabeça). A partir desta pesquisa, o próximo passo foi deixar vir sons, que seriam usados para complementar aquelas personagens, alguns aproveitaram o estado físico e usaram a seu favor (não é Du Sonolento?!). Feito isso, fomos conhecer o outro, nos relacionando.
Logo após, o exercício era sair de um lado e ir para o outro, mas tendo que se relacionar com as outras personagens. Fizemos duas duplas e um trio. O trio (Sassá, Djeisa e eu) iniciou. Confesso que foi difícil no começo, pois Sassá e eu tínhamos um ritmo mais ágil, enquanto Djeisa mantinha um ritmo lento e pesado, então com muito custo a levamos para o outro lado. Fizemos novamente com os toques da Thaís. Segundo ela e de quem assistiu, eu estava atrapalhando o Sassá, então eu realmente enfatizei isso na segunda, na qual Sassá e eu discutíamos e  Djeisa (agora cega) terminava o trajeto sozinha.
   A dupla Du e Neriane, na primeira vez com custo, e um enxame de abelhas no meio do caminho, conseguiram terminar o trajeto. Na segunda a personagem da Neriane, de boca caída, engolia algumas abelhas, muito engraçado =D.
  A última dupla, Samuel e Reisla, foi demorado, parecia que não terminava a caminhada, ora porque o velho personagem do Samuel não queria de jeito nenhum sair, enquanto os toquinhos de cotovelos da personagem espevitada da Reisla não dava sossego, mas do nada a cena terminou como um milagre.
  Logo após, Thaís pegou o texto e nos propôs fazer "fotos” das personagens do COMURBA. Ora mulher fazia homem, homem fazia mulher e saíram ótimas fotos, principalmente a das três mulheres (da vida, do vento e a da noite), tomando banho.


Protocolo do dia 16/10 (domingo):

Contando novamente com a presença ilustre da Thaís, do nosso diretor, Sassá, Jefão e o ator com DRT Elias Lima. E nossos colegas do dia anterior apareceram finalmente (Wilma e Augusto). Retomamos os exercícios feitos no sábado e agora tínhamos nas mãos um desafio: fazer um improviso das personagens do espetáculo sendo movidos pela parte do corpo escolhida anteriormente. Apesar de eu adorar improviso, o que fiz não estava legal, me deixando sem graça em cena. Nos dividimos em dois grupos, os que estavam ausentes no sábado tiveram um pouco de dificuldade, mas realizaram as cenas conosco.
Ao fim do ensaio, Felipe leu um capítulo  "A Criação do papel" de Stanislavski, realçando a importância desta leitura no nosso processo criativo. Também montamos o cronograma até o fim do ano, no qual definimos os dias de cada um nas apresentações no FENTEPIRA. E  para finalizar tem a PRAIA!!!! Para comemorar o natal e o ano novo FORFÉ nos fez um convite para desfrutar de mais momentos juntos. Momentos únicos salpicados sempre de muito aprendizado e descontração...

ME DESCULPEM PELA DEMORA, mas  this is it!

Que Dionísio nos carregue... Um abraço a todos do amigo de todas as horas.

                                                                          Matteus Cobra §





Protocolo de Ensaio nº 38

08/10:
Nesse encontro conversamos a respeito do acontecido na semana passada, onde tiramos algumas fotos que geraram um desconforto com os guardas da estação. Depois de tudo resolvido fizemos um breve aquecimento e na sequência lemos o texto do Comurba. A Thaís nos conduziu em improvisações baseadas nas personagens do texto.

09/10:
Nos reunimos na casa do Sassá e seguimos em direção à chácara onde comemoramos o aniversário da Neriane.
                                                                          AUGUSTO

Protocolo de Ensaio nº 37

Sábado 01/10
Local: Estação da Paulista
Horário: 19 horas
Bom, iniciamos a noite de sábado com uma roda de bate papo para decidirmos o que iria ser feito. Conversamos um pouco sobre várias coisas. Então decidimos ler primeiramente o texto escrito pelo Denilson, que é o nosso projeto de trabalho COMURBA. Em seguida conversamos sobre. 



No Domingo (dia 02/10), nos encontramos também na estação da Paulista, às 10 da manhã, estava eu Reisla, Wilma e Eduardo. Fizemos um alongamento, ouvimos música, brincamos um pouco com performances corporais, ouvimos um samba e fizemos um passo de dança. Fizemos o gingado da capoeira.


Besitos 
                          Reisla.

Protocolo de Ensaio nº 36

SÁBADO (24/09)
Fomos assistir o PIRAPRODANÇA 2011, onde o Cobra se apresentou com a Companhia de Dança Rogéria Zago. Foi muito bom! Parabéns Cobra!!

DOMINGO (25/09)
Domingo participamos do circuito TUSP de leituras públicas, juntamente com o grupo Ronaumrose, no espaço  do grupo Guarantã.

Lemos a peça Desgraças de uma criança (Martins Pena), alternando o modo como fazíamos, ora sentados, ora em pé, encenando e etc.
Após a leitura foi discutido as impressões sobre o texto e o autor.
                                                                       
                                                                                                  Wilma Barbosa

Protocolo "Memória da Cana"

    Estava um dia sol e saímos 30 min depois do horário previsto, tudo bem, e nesta oportunidade pudemos conhecer duas pessoas que fizeram parte do FORFÉ, Daniel e Juliana. Pude sentir, através dos dois e das histórias que contaram, um pouco de como o grupo era sob a visão dos mesmos, cada história engraçada!!!
    Chegamos lá em Sampa com duas horas de antecedência antes do primeiro espetáculo que assitiríamos -"Piramo e Tisbe" - algo nos moldes de Romeu e Julieta. Antes eu não podia deixar de expressar a minha sensação de formiguinha, em vista da grandiosidade que é a avenida Paulista, seus edifícios com arrojadas arquiteturas e o que mais me fascina: as pessoas! De várias tribos todas indo e vindo, estilos, cores e andares diferentes, com certeza é um laboratório gigantesco. Apesar dos pesares, São Paulo tem seus encantos...
    No espetáculo do SESI, Jefão se juntou com a trupe e fomos assitir uma peça que me interessou pela parte de cenários e as luzes do começo (que os atores juntos acendiam no escuro e movimentavam mostrando a formação do universo). Após o espetáculo fomos em um lugar onde havia vários espaços teatrais na praça Roosevelt, e ficamos nos Parlapatões que é um misto de café, teatro e circo. Novamente fiquei encantado, eram muitas coisas que chamavam a atenção: no teto, diversos guarda-chuvas de cores e tamanhos diferentes, de cabeça para baixo; na parede da esquerda, espetáculos que estavam em cartaz, na outra um mini-palco onde, na parede, haviam diversas assinaturas; ao fundo uma vitrine com artigos de circo, claves, swings, livros, narizes e sapatos de palhaços, todos tão coloridos e atraentes.
      Havia duas coisas que se eu pudesse levaria pra casa: uma máscara D'arte e uma mini arena de circo com quase tudo (faltavam os macacos - bem notado Elias Lima =D ). Ok. Fomos para o espaço dos Fofos, e lá nos encontramos com o restante do Forfé, todos muito elegantes na noite fria de sampa (pois acredito que no frio as pessoas tendem a se vestirem melhor). Ao entrar no "hall" as pessoas já imergiam no mundo do espetáculo: nas paredes fotografias antigas, um guarda-roupa com vários objetos peculiares (boneco, adaga, miniatura de ferros de passar antigos), lamparinas em um ambiente pitoresco... o espetáculo vai começar!
    Ao entrar logo se notava 2 coisas: aquele cheiro carregado misturado de lamparina com a cana seca, que fazia o perímetro do lugar e o próprio ambiente que já nos fazia nos sentir naquela casa. O "palco" era dividido em "cômodos", onde em cada um se encontrava uma personagem, eu sem escolher entrei no primeiro, lá estava a Tia Rute sentada em uma cômoda cheia de santos nos contando algo sobre uma moça que tentava se casar mas nunca conseguia. Muitas coisas me chamaram a atenção. Tanto ela (Tia Rute) como os outros pareciam imergidos neste ambiente incestuoso, onde tudo se complementava: suas expressões (tanto a do Jonas que para mim foi a melhor), quanto as atitudes e atenção aos detalhes. Essa mistura me fez realmente mergulhar neste mundo carregado de amor e ódio e polêmica, que são as peças de Nelson Rodrigues. A peça tomou minha atenção do começo ao fim. Logo após, fomos agraciados em poder ouvir um pouco das duas linhas de trabalho dos Fofos (Circo/Teatro e Peças Nordestinas), sobre a peça e sobre o novo trabalho (Pentateuco), no qual eles estão realizando uma oficina em Piracicaba devido a forte influência da cana em nossa cidade.

  O que posso mais dizer???? MUITO OBRIGADO À VOCÊS FORFÉ por me darem a oportunidade de poder conhecer e ter cada vez mais novas experiências neste mundo fantástico que é o TEATRO!!!



Aquí eu me despeço de vcs... ehh eu sei , eu preciso sintetizar mais meu protocolo pq senão ninguém vai ler.... oO
  Mas acreditem eu adoro poder conhecer o novo, ficar maravilhado... E poder relatar isso com detalhes me deixa melhor!!!

    
        Um Beijo, um abraço e um aperto de mão. Que Dionísio esteja conosco!!!!

                                                                                                       Matteus Cobra §

Protocolo "Memória da Cana"

Tudo começou naquele lugar.

Quando eu saí de casa, acreditava saber para onde ia. Ledo engano. Ao chegar onde pensava ser o meu destino fui transportada para outro, mais longe, mais esquisito, inóspito.
E o curioso, foi o quanto me senti satisfeita diante daquele desconforto.

Sons, imagens, palavras, a luz (ou a falta dela), os diversos signos daquele ambiente me remeteram ao exercício de sensações das micro cenas, fazendo-me perceber a necessidade de entender onde e como estamos (enquanto personagens, quer ativos ou passivos), antes de entender uma pessoa e/ou uma história.

Percebo que a compreensão de determinado trabalho parte de como EU sinto, percebo, absorvo. E é dessa mistura gerada em mim que será gerada uma segunda história, contada e reorganizada a partir da minha pessoa. 

Saí de lá impregnada, pois ao adentrar naquela fazenda, naquela c asa, naquelas vidas, eu quis ir mais longe do que eles pretendiam que eu fosse.

Ao retornar, encontro-me mais confusa do que antes, justamente, porque entendo mais do que antes.

Eu só tenho a agradecer e parabenizar àquela equipe, pelo desprendimento em compartilhar sua história e sua arte, bem como pela generosidade ao nos contaminar com ela.

Primavera/2011

Protocolo de Ensaio nº 35

Protocolo dos dias 17 e 18/09/2011 

17/09:
Forfezinho foi a São Paulo
Saindo da frente da sala 02 às 11h30 
Assistimos a duas peças:

Píramo e Tisbe – Teatro do SESI SP
Escrita e dirigida pelo premiado Vladimir Capella, a peça é referência da dramaturgia para o público adolescente. Marco de uma dramaturgia dirigida especificamente para o público adolescente, a peça Píramo e Tisbe revela que os jovens anseiam serem vistos e retratados no palco com suas dores, frustrações e sonhos. O elenco, também formado por jovens, reforça essa identificação de modo pleno. (referência: http://www.bloginoff.com.br/outros/11710-piramo-e-tisbeesteria-no-teatro-do-sesi-sao-paulo.html)

Memória da Cana – Espaço dos FOFOS
Com direção de Newton Moreno, a peça é uma adaptação de Álbum de Família, obra de Nelson Rodrigues. O texto fala sobre uma tragédia incestuosa em uma família nordestina. A filha é apaixonada pelo pai que, por não poder corresponder a esse sentimento, mantém relações com adolescentes, com a cumplicidade de sua cunhada (que também o ama). Já o irmão mais velho, apaixonado pela irmã, castra-se e abandona o seminário. O outro irmão ama a mãe veladamente. (referência: http://www.guiadasemana.com.br/artes-e-teatro/memoria-da-cana-espaco-dos-fofos-26-07-2011).

18/09: 
Forfezinho se encontrou lá no engenho para a leitura do texto “As desgraças de uma criança”, de Martins Pena.
Conversamos sobre a organização das próximas oficinas.




Protocolo de Ensaio nº 34

10/09 (SÁBADO) e 11/09 (DOMINGO):

Esse final de semana foi bem descontraído, no sábado tivemos a presença do Jeh, do Elias, da Thata e do Sassá. Foi uma grande brincadeira. No nosso fazer a diversão está atrelada ao trabalho e seriedade.
Alongamos em duplas, fizemos jogos pelo espaço e improvisamos a história do rato, da gata e da menina loira que nós mesmos criamos durante o jogo. Foi muito engraçado... O Elias fez o rato em uma das cenas, a Wilma em outra, a Djeisa e o Sassá fizeram o gato (risos), o Samuel fez a mãe da menina (risos), a Reisla fez a mãe também, o Augusto e o Jefferson fizeram os dedetizadores, o Eduardo fez o pai, eu e o Cobra fizemos a menina loira – dona do gato.
Após essas atividades, sentamos para falar um pouco de como foi o XVII Pirateatrando 2011 para nós, como foi o trabalho com as duplas, a relação com o público, a experiência enquanto grupo e num âmbito individual também. No geral todos se mostraram satisfeitos com os resultados, e um pouco mais maduros em relação ao trabalho e ao reconhecimento do que foi bom, do que poderia ter sido diferente. Houveram novos aprendizados, eu mesma confessei a todos o que me acrescentou o exercício, eu disse: eu aprendi o que é o jogo de cena agora. Esse exercício cênico me fez dar conta de muitas coisas das quais eu ainda não havia compreendido e realizado de fato.
Fiquei muito contente com algumas coisas, como o fato do Elias nos ter parabenizado. E, nesse encontro de sábado, ficaram gravados ensinamentos dos quais não irei me esquecer, como o significado da SINTONIA (reforçada pelo Jefferson) no teatro; que uma das mais importantes chaves do teatro é a repetição e que o palco é quem realmente mostra, ensina.
No domingo nos encontramos no estúdio do Sassá para um reencontro com Nelson Rodrigues. Fizemos uma leitura dramática do texto “Álbum de Família” (o qual já havia sido trabalhado pelo grupo) para nos aproximarmos do texto e resgatarmos a dramaturgia que o envolve, já que no próximo sábado (dia 17) o grupo iria para São Paulo assistir “Memória da Cana”, uma releitura de “Álbum” montada e encenada pelos FOFOS. Foi uma leitura muito tranquila e gostosa, onde, ao término, estávamos preparados para o espetáculo que nos aguardava – diga-se de passagem, é maravilhoso.
Aqui encerro minhas palavras momentâneas, mas meus pensamentos se vão para além...
Que Dionísio esteja presente!

Protocolo de Ensaio nº 33


 “Contanto que se continue a procurar, a resposta sempre vem”

Foi dada a largada!
E para compartilhar minhas impressões sobre o último fim de semana, eu preciso olhar para a semana inteira.
Começo, não pelo início, mas pelo que o antecede: nossa pesquisa, trabalho, aprofundamento na cena de Chiquinho e Terezinha. Tudo o que nós aprendemos durante esses três meses, ao nos debruçarmos sobre aquela história, foi compartilhado deliciosamente durante o Pirateatrando (evento ocorrido de 01 a 08 de setembro de 2011). Com menção honrosa, diga-se de passagem.
Confesso: o meu nervosismo e ansiedade foram multiplicados com a presença e intervenção do diretor na minha cena com Augusto. Aliás, uma vez que a única cena em que o diretor interviu foi a nossa, e somente 30 minutos antes da dita apresentação, podemos celebrar nosso primeiro trabalho independente. Vejam bem, independente não quer dizer solitário, mas autônomo. Tenho plena consciência de que sem as diretrizes do Felipe sobre nossa pesquisa, o diálogo com Sassá, as dicas e instruções do Elias (o 1º a ver e criticar nossas cenas) e os exercícios e revelações do Jeh e da Thata (o apoio e incentivo de todos eles), esse processo e suas finalizações não seriam o que foram.
Passado o 1º susto, as apresentações seguiram saudáveis. Respiramos aliviados quando “o malandro do Du” apareceu... Demos risada (como sempre) ao var Cobra e Reisla ‘pagando’ de casal. O Samuel e a Wilma pareciam os menos nervosos... Todos pontuamos muitíssimo bem aquilo que havíamos digerido e decidido.
Enfim, nossa atuação e presença no evento foram inevitavelmente notadas, e não só pelos brigadeiros (Neriane e eu ficamos conhecidas como as mocinhas do doce). Ganhamos até crítica de jurado!
Galera, a gente está crescendo, descobrindo nossa identidade e ganhando relevância!

“Ideologias nos separam, sonhos e angústias nos unem”
                                                  

Agora nós só precisamos continuar a trabalhar, independentemente das ausências e/ou presenças de que dispomos.
“Quem está em todo lugar, não está em lugar nenhum” 
(03 e 04/set.)
Djeisa

Protocolo de Ensaio nº 32

Sábado (27/08):

Neste sábado, por falta de outro espaço,  nos encontramos na plataforma da estação da paulista para ensaiar as cenas a serem apresentadas no Pirateatrando. Contamos com a presença de Elias-com DRT-Lima. A temperatura estava baixa e, por isso, tivemos que correr pela plataforma, assim como fazer uma sequência de pulos para mantermos o corpo quente. Depois as duplas se dividiram e ensaiaram para, no final, apresentar a ceninha e ouvir as sugestões  de melhorias.

Domingo (28/08):

No domingo tivemos a oportunidade de ensaiar num espaço mais legal: o engenho central.  Contamos novamente com Elias para continuar o trabalho iniciado no dia anterior, ou seja, ensaio das cenas. Mas antes, fizemos os alongamentos, aquecimento, caminhada pelo espaço. Ensaiamos e apresentamos uns para os outros, novamente ouvindo as sugestões de melhorias. No final do encontro fomos surpreendidos por três policiais armados que  esperavam do lado de fora da sala de ensaio.  Eles nos questionaram sobre quem éramos e o que fazíamos ali e nós explicamos que éramos um grupo de teatro que ali ensaiava. Perguntaram, então, se podiam entrar dar uma olhada, pois alguém havia denunciado uso de drogas naquele espaço. Entraram, nada viram  e saíram. Devo dizer que achei desnecessário...

Eduardo

Protocolo de Ensaio nº 31

Sábado 20/08/11

Orientador : Jefão

    Nos encontramos em um espaço pouco familiar para nós : a área coberta da Paulista, visto que o espaço interno estava sendo utilizado. Em meio ao tempo frio iniciamos os ensaios. 
    Aquecemos nosso corpo com um cooper e ativamos o mesmo utilizando uma técnica da yoga chamada "Sunya", baseada na respiração e movimentos, após isso, começamos a "andar no platô" - como diria o Jefão - sempre ocupando os espaços, mantendo passadas e olhares atentos uns para os outros e incluindo as cambalhotas no chão (ficamos algum tempo nessa atividade). Realizamos alguns jogos e logo depois nos dividimos e partimos para o ensaio das cenas.
     Dado o tempo de ensaio das duplas, nosso orientador via cada cena e fazia apontamentos onde cada um deveria melhorar, ora na cena, ora na personagem. Ao fim, todos vimos a apresentação de cada um e suas evoluções.
Palavra escolhida : CONQUISTA 



Domingo 21/08/11

Orientador : Jefão

    Novamente nos vimos na estação da Paulista, mas agora com nosso espaço semanal. Iniciamos nos dividindo em duplas para alongar o parceiro e em seguida a ativação do corpo através da massagem, tendo atenção e respeito com o corpo do parceiro e acordando para as atividades. Prosseguindo com as atividades, fizemos novamente o exercício de caminhar pelo espaço/platô inserindo todas as subatividades, com um adicional:   teríamos que realizar juntamente os jogos de contagem (de 1 a 10) e o de parada (um de cada vez vai parando a caminhada e depois um de cada vez retoma), conseguimos realizado com certa destreza. Após a contagem fomos introduzindo na caminhada um corpo, voz e intençõe, respectivamente e alternávamos a medida que nos era pedido, afim de explorarmos novas intenções. Ensaiamos a cenas, lembrando dos apontamentos do Jefão. 
    Montamos nossos "itens" para mostrar ao parceiro nossas sensações através dos 5 sentidos. Confesso que foi um tanto quanto diferente, pois é uma forma distinta de se obter uma aproximação da personagem e de distinguir as microcenas. Para a maioria ajudou a concretizar, através do azedo ,doce, salgado, som do tempo (peculiar), cheiro ameaçador, que a cena pode ir muito além daquilo que estávamos fazendo.
    Havia muitos líquidos, cheiros, imagens, quitutes e sons que juntos nos fizeram ter uma "memória das sensações" das quais podemos buscar como mais um complemento a utilizar nas nossas cenas.  E para finalizar, definimos as datas e figurinos (padrão para todas as duplas) de cada dupla para apresentação no PIRATEATRANDO.

Palavra escolhida : SENSAÇÕES


UFA !  \o/      

    Aqui eu me despeço de vocês ,estejam em Sampa ou em Pira (ou em qualquer outro lugar) , tenham uma boa semana, que Dionísio nos guie para estes novos desafios!!!!!
Abraço a todos!!!!!!!!!


                                                                                                           Matteus Cobra

Protocolo de Ensaio nº 30

Sábado 13/08/11
Encontro conduzido pela Neriane
Atividade: Ensaiar cenas de Chiquinho e Terezinha
    Neriane nos orientou de como seria o encontro e sobre as atividades que deveríamos realizar. As duplas então se separaram e ensaiaram da forma que acharam melhor (dentro ou fora do espaço, passando a cena ou apenas as falas ou ainda, ajustando alguns detalhes). No final mostrou-se o resultado das cenas aos demais, porém Neriane e Eduardo foram os únicos a apresentar a cena completa, já que faltavam integrantes das outras duplas.        
     No final, fizemos uma roda para discutirmos as cenas, o que agregamos a elas, se estavam claras as sensações que sentíamos e se conseguimos senti-las e/ou transmiti-las, tanto como público quanto como atores. E assim terminou o encontro de sábado, com um bate papo descontraído e proveitoso.

Domingo 14/08/11
Orientadores: Felipe, Thaís e Jefferson.
Atividade: Apresentar iconografias

  Recebemos no domingo, dia dos pais, nosso “pai” vulgo Felipe de Menezes e nossos tios Thaís e Jefferson (palavras da tia Thais =D), brincadeiras a parte... O encontro foi muito bom, sentia falta de tê-los por perto, falta de alguém nos orientando diretamente e nos propondo jogos e dinâmicas diferentes.
  Tudo começou com uma massagem em duplas para despertar o corpo, diga-se de passagem, que foi uma delícia. Com o corpo já massageado e acordado, fizemos alguns jogos, como ‘gato e rato’, ‘caminhando pelo espaço’, ‘perseguir e fugir’, ‘cair de diferentes modos’, ‘corpo com corpo’ – este último creio que tenha o intuito de aproximar os integrantes, já que há certa distância entre todos, principalmente no que se diz respeito ao corpo do amigo –, também treinamos concentração, coletivo e objetividade.
  Cada um levou as suas imagens a fim de ser feita a exposição iconográfica, onde o seu parceiro de cena deveria montar uma instalação artística com as imagens que você escolheu. Os resultados foram bem interessantes, alguns foram por um caminho mais abstrato e outros por um mais didático, as formas das instalações estavam bem parecidas, porém os conceitos diferentes, isso tornou cada instalação única, a visão do outro interferindo na sua concepção.
  Para concluir o encontro cada um falou como foi o seu processo de pesquisa e as impressões que teve sobre a própria iconografia dos demais.
 
“NÃO SEJAMOS MORNOS”
Wilma






Protocolo de Ensaio nº 29

Durante essa semana foi realizado o exercício proposto pelo diretor, o qual era escolher individualmente músicas de diversos gêneros, estilos, cujo objetivo era preparar uma trilha sonora para as microcenas, que  tinham sido feitas no encontro anterior. Entao, no encontro de hoje, ouvimos as músicas que cada um escolheu, independente de gênero. Após o término, cada dupla se reuniu separadamente e escolheu as músicas que consideravam relevantes para as microcenas, encerrando-se assim mais um domingo de atividades.
Um grande abraço a todos!!!!
Augusto Saraiva

Protocolo de Ensaio nº 28

Protocolo dos dias 30/07 e 31/07/2011

Encontro de sábado (30/07/2011) – Estação da Paulista, das 19h às 22h.

Presentes:
Grupo Forfezinho de Teatro – atraso (Samuel)
Orientação – Felipe de Menezes

Neste sábado por um motivo de “urgência” cheguei atrasado ao encontro, peço desculpas aos amigos e companheiros de grupo – motivo explanado via e-mail.
Estive presente no local a partir das 20h30...
Forfezinho ali estava e logo notei a presença do nosso querido diretor, Felipe de Menezes, que chegou de surpresa.
Menezes passou uma atividade, baseada no trecho do livro “Eles não usam black-tie” – diálogo e cena de Chiquinho e Terezinha.
Caneta e papel nas mãos, deitamos, relaxamos, com uma trilha sonora ao fundo.
Felipe pediu para que escrevêssemos sensações a parti da cena e música tocada, a música me deixou “relex” / tranquilo/ sereno e após esse exercício surgiram muitas palavras... Palavras que foram lançadas na roda e discursadas pelos amigos.
Soltas ao vento... outras de conflito direto e outras que se encaixavam perfeitamente.
Baseado na cena “Chiquinho e Terezinha”, fizemos um jogo e nos transformamos em contadores de histórias, definimos uma plateia – contar a cena para “Crianças” em forma narrativa.

Encontro de domingo (31/07/2011) – Engenho central, das 10h às 15h30.

Presentes:
Grupo Forfezinho de Teatro – ausência (Augusto)
Orientação – Felipe de Menezes e Elias Lima

Nesse domingo tivemos a honra de receber nosso querido diretor Felipe de Menezes, que como sempre nos direciona e nos orienta com maestria.
Aguardamos alguns minutos para dar início às nossas atividades...
Todos prontos, iniciamos um leve e descontraído aquecimento na corda (corda: objeto familiar nos encontros).
Menezes ministrou: andando pelo espaço, olho no olho, impulso comum, jogo de pergunta e resposta.
Retomamos a atividade narrativa feita no sábado, contar a cena para outra plateia: “Doutores ou Palhaços”. Os integrantes do grupo puderam escolher a quem sua narrativa se dirigia.
Após a “contação de histórias” pediu para que todos vendassem os olhos – atividade nunca antes feita, novidade e desafio para o grupo.
Exercitamos em duplas, trios, todos, vários sentidos que nunca antes foram trabalhados. O ato de sentir, “tocar” a textura, volume, medida, temperatura... muitos sentidos detalhadamente exercitados no íntimo de cada ser.
Não foram desvendados os olhos, mas sim a mente. Um exercício que requer autoconhecimento e maturidade do grupo.
Caneta e papel nas mãos, escrever sensações que o exercício nos despertou, muitas palavras e sentidos agora expressos no papel.
Trecho do texto “Eles não usam black-tie” em mãos, começamos uma pesquisa minuciosa para transformar a cena de “Chiquinho e Terezinha” em micro-cenas, sonorizar e aprofundar o trabalho até aqui realizado.
Muitas coisas, protocolo GIGANTE, mas é isso!

Mais uma vez em nome do “Grupo Forfezinho de Teatro”, agradeço a presença do nosso querido diretor e mestre Felipe de Menezes, além do aprendizado e cultura que nos proporciona, vem também nos trazer informações, novidades e um gás novo para essa galera, agradeço ao Elias Lima, nosso orientador e amigo, que sempre que pode vem nos prestigiar.

Forte abraço!! Bjão no coração de todos!!
Samuel Fernandes