PROTOCOLO de Ensaio nº 6

 
Domingo, 13 de Fevereiro de 2011
Presentes: Forfezinho e Orientadores do FORFÉ

O encontro desse domingo teve uma chegada conturbada devido a falta de local porque onde estamos acostumados a usar estava sendo ocupado por uma exposição de ovelhas, então nos dirigimos a outro espaço disponível.
Logo após a chegada demos início a atividade rotineira para acordar o corpo e libertar a mente com uma serie de alongamentos, exercícios, caminhando pelo espaço, depois era o exercício da  corda, então pulamos, pulamos, inclusive esta semana tivemos certa facilidade para pular em grupo que na semana passada onde teve muita dificuldade.
Na segunda parte foi a continuação dos exercícios de direção tivemos somente as apresentações de Wilma e Eduardo, porque houve uma redução do tempo do encontro pelo fato de o Forfé ter uma reunião à tarde.
Feito as apresentações, foi realizado um bate-papo com os orientadores, que deram suas opiniões, suas impressões, suas críticas e sugestões, que são muito proveitosos para o desenvolvimento das cenas.
Em seguida tivemos umas orientações no geral e após o término, todos receberam suas orientações de seus respectivos orientadores.

AUGUSTO

PROTOCOLO de Ensaio nº 5

  
O encontro deste domingo foi conduzido pelos orientadores Jefferson, Sassá e Thaís. Num primeiro momento fizemos exercícios para “acordar” o corpo, como ‘andando pelo espaço’ e jogos, seguiram-se então vários exercícios de “confiança” onde deveríamos nos entregar sem medo às atividades acreditando que o grupo nos sustentaria, entendendo como cada um dos indivíduos do grupo é importante e que o equilíbrio é a base de tudo. Seguindo este pensamento fizemos o “salto sobre o montinho” e uma rodinha fechada com um integrante no meio (todos foram ao meio), onde soltávamos nosso corpo e os demais deveriam nos sustentar.
  Então chegou a vez dela, a temida Corda, tenho que confessar que o desempenho do grupo não foi dos melhores nessa tarefa, todos estavam dispersos ou afobados demais para que o exercício fluísse, mas foi a primeira vez que conseguimos pular todos juntos e contar até 5.  Continuamos os exercícios com o bastão primeiro numa roda passando aos companheiros e depois andando pelo espaço e repassando-o.
  E como segunda parte tivemos a estreia na direção por conta dos companheiros de grupo, Augusto, Eduardo, Neriane e eu. O exercício consistia em estudarmos um texto (também escrito pelos companheiros de grupo, os que não estavam dirigindo), escolhermos o nosso elenco, e dirigirmos a cena pensando em todos os elementos que usaríamos e a proposta do projeto que estamos estudando.
  E para encerrar tivemos um bate papo sobre as impressões do encontro, dificuldades e ponto positivos, recebemos algumas orientações no geral e outras mais pessoais.

                                                   Wilma Barbosa

O que é diverso
tem mais que uma variação,
é opção
perante o universo!

A quebra da rotina,
da rota,
o desvio poliglota
da fenda palatina!

Anima,
remexe com a vida
e puxa-a para cima!
(autor desconhecido)


PROTOCOLO de Ensaio nº 4


Protocolo nº. 4 – Samuel Fernandes

Encontro do dia 30/01/11 – Engenho Central – 9h da manhã

Presentes FORFEZINHO e Orientadores FORFÉ
Felipe Menezes – Diretor / Marcos Rogério de Sousa “Sassá” – Assistente de direção
Thaís Dias – Orientadora / Elias Lima – Orientador
Convidada especial: Silvana – Cenografia.   

O 4º e último encontro do mês de Janeiro de 2011

Na semana anterior programamos de apresentar o 3º seminário do mês com o tema
Comurba – os últimos em pauta foram: Fundação de Piracicaba e Principais Acontecimentos dos Séculos XIX e XX.

O grupo Forfezinho de teatro, durante a semana, se preparou para apresentar o seminário e mostrar os principais fatos da tragédia que ocorreu na cidade de Piracicaba em 1964: A queda do Comurba.
Em meio as nossas pesquisas e estudos também ficamos estruturando um formato de apresentação.
Em um grupo de 8 pessoas pensantes o processo de criação se torna um tanto tenso, mentes criativas e cheias de ideias, propostas que se conflitam até chegar num acordo.
Pensando na tragédia e nos conflitos do processo, retratamos o tema em um formato de “Tribunal”, um julgamento do “Comurba” nos dias de hoje.
Instauramos e ilustramos uma cena com: Juiz, Promotor, réu, testemunhas de defesa, testemunhas de acusação, uma velha “Beata”, Advogados...
A ideia do “Tribunal” chegou para o grupo, e de imediato foi bem vinda. Pelo tempo de preparação até o dia da apresentação, nos tínhamos plena consciência de ser um exercício cênico sem pretensões artísticas.
Buscamos nos livros e em outras fontes de pesquisa conhecimento sobre o fato.
Após esse processo criamos as cenas.
Chegamos domingo (dia 30/01) às 8h no Engenho Central, uma hora antes do combinado, para acertar os últimos detalhes do “seminário”.
O seminário foi apresentado na 1º parte da oficina, em forma de cena. Nosso exercício foi acompanhado por nossos orientadores do Forfé e uma convidada especial, Silvana, que vai nos auxiliar durante o processo de montagem do espetáculo com a construção de cenário. Após isso, na 2º parte da oficina fizemos uma roda e discutimos o que foi apresentado pelo grupo.
Durante o bate-papo, nosso orientador e assistente de direção Sassá questionou e nos provocou para entender qual o principal objetivo dos seminários e das pesquisas que o grupo tinha feito durante as primeiras semanas do processo de montagem do espetáculo. (captar – assimilar – transmitir)
Felipe Menezes analisa as cenas e busca informações do grupo sobre como foi o processo e que caminhos trilhamos para chegar ao resultado exposto.
Alguns pontos do “seminário”, como disse Menezes, podem ser utilizados no futuro!
Personagens que apareceram e trouxeram algo novo para o seminário, a velha “Beata” e o Sr. Tibério Caldares (ambos interpretados pelo nosso amigo Matteus Cobra).
Thaís Dias analisa as cenas e logo indaga: O porquê de um “Tribunal”?
Quando chegamos ao local de ensaio no Engenho Central logo encontramos tudo que precisávamos para a encenação – mesas e cadeiras para um Julgamento.
Thaís Dias foi a última a entrar na sala e ficou curiosa quando viu toda a cena já instaurada. Nossa orientadora deu uns toques após a encenação; criar um jogo maior entre os atores, trazer a cena mais próximo da realidade. Ex: Juiz não ri, o Promotor não chama o Juiz de “Senhor”, falta de atenção (audição) durante a cena...
(Eu assumo os últimos dois erros)
Elias Lima nos orientou a respeito de pensar no corpo do personagem, na estrutura que cada indivíduo pede para ser representado.
Ex: adequar o seu corpo a estrutura de um personagem idoso.

Após o Bate-papo fizemos algumas atividades com o corpo:
Exercício de contraponto/equilíbrio em dupla:
Jogo de concentração e confiança no parceiro
Exercício de rolamento: pra mim esse exercício foi uma novidade, deitamos no chão e rolamos uns sobre os outros. O Exercício pede força para se mover com o corpo sem apoiar no chão, somente no corpo do amigo.
Exercício da corda: mostra nossas fragilidades, a corda não tem tempo. Jogo de concentração, agilidade, atitude, confiança uns nos outros, tempo do ator em cena e prontidão...

O nosso 4º encontro do mês de Janeiro foi agitado e com muitas atividades, foi muito produtivo e gratificante.
Como de costume cada semana uma pessoa fica responsável de relatar o que aconteceu no encontro, desta fez eu fui o escolhido.
Aqui estão minhas impressões!

Forte abraço! Beijão no coração!!

Samuel Fernandes – Forfezinho